sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Cardano supera o patamar de US$0,054918, alta de 1%


Bitcoin supera o patamar de US$9.382,5, alta de 1%


Cogna fará oferta de pelo menos R$2 bi em ações

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Gasolina e diesel recuam nos postos após Petrobras cortar preços nas refinarias

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Produção da Petrobras cresce 14% em dezembro na comparação anual, diz ANP

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Província de Hubei informa 45 novas mortes por coronavírus; total vai a 249


Microsoft encontra malware de mineração em fundo de tela com imagem Kobe Bryant


Coronavírus eleva pressão sobre máquina industrial da China


Caterpillar projeta lucro em 2020 abaixo das expectativas


Ibovespa recua nos primeiros negócios com manutenção de receios relacionados a coronavírus


BB-BI inicia cobertura das ações do BMG com outperform e preço-alvo em R$ 14,00


Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira, 31/1


Acionistas do Paraná Banco aprovam mudanças de olho em IPO


BTG Pactual reitera recomendação de compra para Minerva com preço-alvo em R$ 16


Mercado de capitais registra captação recorde em 2019, diz CVM


Petrobras anuncia início de fase vinculante para venda de mais 3 refinarias


Petrobras inicia processo de venda de fatias em empresas de energia eólica


ABERTURA: Ibovespa futuro inicia a sexta-feira com nova desvalorização


Positivo Tecnologia precifica oferta de ações a R$6,55 por papel


Amazon tem resultado trimestral acima do esperado e ações saltam 13%


Brasileiros enviados para o México reclamam de medida do governo Trump


EUA orientam cidadãos a não viajar para China devido a vírus; número de mortos vai a 213


Governo publica decreto que transfere PPI para Ministério da Economia


Brexit, Correção e Vírus – A Volta dos que Não Foram


Índice Nikkei fecha em alta mas registra pior semana em 6 meses por coronavírus


Japão – Ações fecharam o pregão em alta e o Índice Nikkei 225 avançou 0,99%


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Cardano supera o patamar de US$0,054067, alta de 1%


Bitcoin supera o patamar de US$9.514,5, alta de 2%


Recuperações judiciais no setor agrícola dos EUA têm maior nível em 8 anos


Corteva adia lançamento de soja Enlist no Brasil para 2021/22


IRB tem tudo a seu favor até 2023, e UBS eleva preço-alvo


Equinor firma contratos para campo de Bacalhau, ex-Carcará


No fim, Ibovespa vira e fecha no azul, apoiado em blue chips


Ibovespa esvazia perdas no fim com recuperação de blue chips


Cade inicia investigação contra BRF e JBS após comentários em fórum econômico


Wall Street ganha fôlego no final da sessão e termina dia em alta


EOS supera o patamar de US$4,3184, alta de 7%


Dólar Perde Fôlego e Recua Perante Principais Rivais


Ibovespa esvazia perdas no fim com recuperação de blue chips


Onyx antecipa volta das férias para tentar contornar crise no ministério


Amazon.com: lucros e receita superam consenso no Q4


Brasil – Ações fecharam o pregão em queda e o Índice Bovespa recuou 0,68%


Kudlow diz que emprego e comércio não fazem parte de discussões dos EUA sobre coronavírus


Trump sanciona acordo com México e Canadá, encerra “pesadelo do Nafta” e ignora democratas


Construtoras de baixa renda vão sofrer no curto prazo, porém otimismo fica, diz BTG


Compre a ação do “Dono da Faria Lima”, indica Itaú BBA


Crédito para cumprir regra de ouro pode ficar em R$ 79,9 bi


Petrobras reduz combustíveis em 3%; diesel acumula queda de 10% no ano


OMS declara surto de coronavírus na China uma emergência internacional


Portugal – Ações fecharam o pregão em queda e o Índice PSI 20 recuou 0,25%


Governos discutem reforma de regras tributárias internacionais, dizem fontes


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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Marketing Digital | Guia Absolutamente Completo de Marketing na Internet [Atualizado 2020]

Marketing Digital pode ser definido como uso de estratégias que empresas e pessoas usam para divulgar produtos, serviços, desenvolver uma marca e criar conexão com pessoas por meio de canais de contato na Internet. O principal objetivo é atrair pessoas que tenham potencial para se tornar um cliente. Estamos na era digital. E o marketing […]

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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Redes Sociais: Tudo o que você precisa saber [2020]

As redes sociais são plataformas onde as pessoas se conectam e interagem umas com as outras e compartilham informações pessoais, profissionais ou comerciais. Elas funcionam a partir de sites ou aplicativos, onde grupos de pessoas que possuem os mesmos interesses se conectam para partilhar tudo aquilo que têm em comum. Você faz ideia do potencial […]

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Fornecedores da Apple na China se preparam para interrupções graças ao coronavírus

(Bloomberg) — A base de manufatura da Apple na China corre risco de interrupções na produção após o feriado do Ano Novo Lunar, já que parceiros da empresa enfrentam o surto do coronavírus que já causou mais de 100 mortes no país.

Praticamente todos os iPhones do mundo são fabricados na China, principalmente pela Hon Hai Precision Industry, controlada pela Foxconn, na chamada Cidade do iPhone em Zhengzhou, e pela Pegatron, em uma unidade de montagem nos arredores de Xangai.

Cada um desses locais fica a mais de 500 quilômetros de Wuhan, no centro da China, o epicentro do surto viral, mas essa distância não os imuniza contra seus efeitos.

“Não consigo imaginar um cenário em que a cadeia de suprimentos não seja afetada”, disse Patrick Moorhead, analista veterano do setor da Moor Insights & Strategy. “Se houver um grande problema de matérias-prima, fabricação, montagem, teste e remessa, haverá uma interrupção.”

A Apple tem aumentado a produção para atender à demanda acima das expectativas, segundo reportagem da Bloomberg News na semana passada.

A empresa normalmente lança seus iPhones de última geração por volta de setembro; portanto, é improvável que o vírus tenha um impacto significativo nesses planos; no entanto, a empresa também se prepara para iniciar a produção em massa de um novo iPhone de baixo custo em fevereiro, que sofre maior risco.

A Apple tem cerca de 10 mil funcionários diretos na China, tanto em unidades corporativas quanto de varejo. A cadeia de suprimentos da empresa também possui alguns milhões de trabalhadores que fabricam produtos como o iPad, iPhone e Apple Watch.

Muitos desses funcionários passaram os últimos dias em casa por causa do feriado, e a empresa não disse se pediu que permaneçam por mais tempo para impedir a propagação do vírus. Autoridades chinesas impuseram severas restrições de viagem e tomaram a drástica medida de colocar toda a cidade de Wuhan, com mais de 11 milhões de habitantes, em quarentena.

“A interrupção da cadeia de suprimentos é uma preocupação se os funcionários da Foxconn e de outros centros de fabricação de componentes na China sofrerem restrições”, disse o analista Dan Ives, da Wedbush Securities.

“Se o surto na China se espalhar mais, poderá impactar negativamente a cadeia de suprimentos, o que seria uma grande preocupação para investidores.” Uma porta-voz da Apple não quis comentar.

A Foxconn disse que está monitorando a situação na China e seguindo todas as práticas de saúde recomendadas. A empresa não quis comentar sobre a produção em locais específicos, mas disse: “Podemos confirmar que temos medidas em vigor para garantir que possamos continuar cumprindo todas as obrigações globais de fabricação”.

Casos confirmados do coronavírus estão aumentando na província de Henan – onde está a fábrica de Zhengzhou -, o que pode levar a Hon Hai ou o governo a fechar fábricas para evitar mais infecções, escreveu Matthew Kanterman, analista da Bloomberg Intelligence.

A província respondeu por 25% das exportações de smartphones da China no ano passado, enquanto as exportações da China representaram 27% das vendas globais de smartphones, disse, citando dados do governo e da IDC. A Foxconn responde por mais de 60% do comércio total de Henan, segundo estimativas.

A empresa com sede em Cupertino, Califórnia, está preparada para situações de emergência como o surto do coronavírus, exigindo que os principais componentes tenham duas fontes – tanto em termos de fornecedores quanto em geografia.

Por isso, por enquanto, um grande impacto imediato nos planos de produção é improvável, segundo a uma pessoa a par das operações. Mesmo assim, a grande maioria do trabalho de montagem é realizada na China e, portanto, a falta de trabalhadores nas fábricas terá impacto direto no número de remessas.

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Ibovespa Futuro sobe com leve correção após “pânico” por proliferação do coronavírus

mercado bolsa índices alta ações gráfico

SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre em alta nesta terça-feira (28) com uma leve correção após o índice à vista cair 3,29% na véspera diante de temores a respeito do coronavírus. A doença já matou 106 pessoas e outras 4.500 estão contaminadas.

O governo da China tomou como medidas para evitar a proliferação do vírus além do fechamento da província de Hubei o prolongamento do feriado do ano-novo lunar, que irá até o próximo domingo. As empresas chinesas estão proibidas de voltarem ao trabalho até o dia 10 de fevereiro por determinação de Pequim. As bolsas, por outro lado, voltam a negociar no dia 3.

No mais recente desdobramento desde a eclosão da ameaça, a China decidiu restringir viagens a Hong Kong. Embora seja cedo para avaliar o impacto total do vírus na China, a avaliação dos investidores é de que, se o país não conseguir controlar a situação poderá ser comprometida a estabilização frágil da economia mundial depois que Pequim e Washington chegaram à primeira fase do acordo comercial.

Às 9h13 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em fevereiro sobe 0,55% a 115.250 pontos, enquanto o dólar futuro com o mesmo vencimento tinha baixa de 0,23% a R$ 4,201. Já o dólar comercial recua 0,19% a R$ 4,20 na compra e a R$ 4,202 na venda.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 cai dois pontos-base a 4,90%, o DI para janeiro de 2023 perde um ponto a 5,49% e DI para janeiro de 2025 tem queda de dois pontos-base a 6,26%.

Analistas estão divididos acerca da oportunidade de se investir em ações agora aproveitando as fortes quedas por conta do coronavírus. A equipe do JP Morgan fez um estudo mostrando que em grandes epidemias como a da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), em 2003, as ações caem 4,7%, em média, para depois se recuperarem.

Já o Danske Bank estima que o surto desacelere a economia chinesa em 0,8 ponto porcentual no primeiro semestre e a Capital Economics antecipa “impacto significativo” no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre da China.

Na agenda brasileira desta terça, o Tesouro Nacional divulga relatório mensal da dívida pública de 2019 e o Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2020 às 14h30 em Brasília; às 15h, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, e o subsecretário da Dívida Pública, José Franco de Morais, comentarão os números em entrevista coletiva. Em novembro, a dívida foi de R$ 4,205 trilhões.

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, profere palestra nesta manhã em São Paulo em evento promovido pelo Credit Suisse. Este deve ser o último pronunciamento do BC antes do início do período de silêncio pré-Copom, reunião que acontecerá entre 4 e 5 de fevereiro. A fala de Campos Neto pode ajudar o mercado a afinar as apostas para a Selic.

E nos Estados Unidos, hoje é dia de divulgação do resultado da Apple no quarto trimestre.

Noticiário corporativo

Em destaque no noticiário, esteve o início da temporada de resultados. A Cielo teve lucro líquido de R$ 242,4 milhões no quarto trimestre de 2019, queda de 68% na comparação com o mesmo período de 2018, de R$ 757,7 milhões, considerando o conceito Cosif, critério exigido a empresas reguladas pelo Banco Central. Ante o trimestre anterior, foi visto recuo de 32,3%. A geração de caixa medida pelo Ebitda da Cielo somou R$ 680,3 milhões no quarto trimestre, baixa de 37,8% em um ano, de R$ 1,094 bilhão. Na comparação com os três meses anteriores, foi vista redução de 6,1%.

A companhia ainda aprovou JCP complementar de R$ 24,2 milhões; o pagamento será feito aos acionistas em 13 de fevereiro com base na posição acionária de 30 de janeiro.

Já a JBS, empresa da família Batista, e o WH Group, maior produtor de proteína animal da China, assinaram um acordo para distribuição de proteína bovina, de aves e suína in natura no mercado chinês. As duas empresas oferecerão um portfólio de produtos das marcas Friboi e Seara, e o acordo pode movimentar até R$ 3 bilhões em negócios por ano, segundo as companhias.

Também em destaque, a União concluiu a venda das ações excedentes do Banco do Brasil (BB) em poder do governo. A operação, que arrecadou R$ 1,06 bilhão, ocorreu na última quinta-feira (23). Por fim, o Cade confirmou a aprovação compra da Embraer pela Boeing.

(Com Agência Estado e Agência Brasil)

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Vírus traz nova ameaça à frágil estabilização da economia global

Mercado em Wuhan

(Bloomberg) — O surto do coronavírus ameaça interromper a frágil estabilização da economia global, que parecia se beneficiar do acordo comercial de primeira fase entre Estados Unidos e China e dos sinais de recuperação do setor de tecnologia.

Embora seja muito cedo para avaliar o impacto total na China, onde o feriado nacional foi prolongado e a cidade de Wuhan, na região central do país, está bloqueada, já está claro que o vírus afeta o consumo e o turismo.

A produção industrial também será atingida, já que as fábricas normalmente voltariam a operar a todo vapor após o feriado do Ano Novo Lunar, assim como o investimento privado. Esses fatores podem prejudicar economias dependentes da demanda chinesa. Os vizinhos asiáticos e exportadores de commodities devem sofrer o maior impacto, segundo a Bloomberg Economics.

Empresas globais, como Honda e Nissan, estão entre as que retiram trabalhadores da área afetada, enquanto operadoras de parques temáticos, cinemas, varejistas e redes de restaurantes estão suspendendo ou restringindo operações para proteger funcionários.

“O coronavírus de Wuhan representa um risco negativo significativo para o cenário econômico de curto prazo da Ásia-Pacífico em 2020 se a epidemia continuar a se espalhar nas próximas semanas”, disse Rajiv Biswas, economista-chefe para Ásia-Pacífico da IHS Markit, em relatório recente para clientes. “A extensão e a duração desse choque negativo para o crescimento econômico regional dependerão da rapidez com que a epidemia do vírus de Wuhan possa ser controlada.”

Marco zero

Wuhan sofre o maior impacto econômico. A cidade de 11 milhões de habitantes foi bloqueada em uma tentativa de conter a propagação do vírus, deixando estradas vazias e milhões de pessoas isoladas e ociosas.

A economia de US$ 214 bilhões responde por cerca de 1,6% do PIB nacional. É um centro vital de logística, fabricação de automóveis e aço na região central da China, ampliando o impacto da interrupção de viagens e produção no local.

Leia também

• Ibovespa despenca 3,3% com coronavírus: hora de vender ou comprar?

“Cadeias de suprimentos complicadas e produção ‘just-in-time’ podem significar que os cortes de produção nas fábricas de Wuhan terão efeitos mais amplos”, de acordo com Shaun Roache, economista-chefe da Ásia-Pacífico na S&P Global Ratings.

Feriado mais longo

Assim como a quarentena de Wuhan e outras partes da província de Hubei, a China estendeu o feriado atual por alguns dias, e outras províncias como Xangai pediram que empresas atrasassem a retomada das atividades por mais uma semana. Essa paralisação prolongada afetará o lucro das empresas chinesas, prejudicará o consumo e também reduzirá a produção e as exportações industriais, pelo menos temporariamente.

Economistas ainda calculam os números sobre o impacto disso tudo sobre o crescimento do PIB. Relatórios recentes do UBS, Nomura e Barclays Bank se basearam no surto da SARS em 2003 para conseguir uma estimativa.

O Barclays estimou que a confiança do consumidor e o consumo seriam afetados, o que poderia reduzir o PIB em 0,1 a 0,2 ponto percentual no primeiro ou no segundo trimestre. Em toda a China, se os gastos com itens como transporte e entretenimento discricionários caíssem 10%, a expansão geral do PIB seria reduzida em cerca de 1,2 ponto percentual, de acordo com estimativas provisória de Roache, da S&P.

Impacto global

A Bloomberg Economics acredita que a atual composição da economia chinesa comparada com a do surto da SARS de 2002-2003 poderia ampliar o impacto, em casa e globalmente.

“Um papel mais importante para o consumo, turismo e outras atividades de lazer, aumento em massa das viagens e potencial que mercados em pânico atinjam a confiança, significa que os riscos são maiores”, escreveu o economista-chefe Tom Orlik.

Ainda assim, sempre há uma chance de que as economias também se recuperem rapidamente.

“A Ásia tem espaço para respostas de política monetária e fiscal, e esses choques de vírus tendem a durar pouco e causam uma trajetória em forma de V na atividade econômica, pois há muita atividade reprimida quando o vírus atinge o pico”, disse Rob Subbaraman, chefe de pesquisa macro global da Nomura Holding, em Cingapura.

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Goldman não fará IPOs de empresas cujos diretores sejam todos homens brancos, excluindo Ásia

(Bloomberg) — O Goldman Sachs se prepara para aumentar a diversidade nos conselhos corporativos, mas o banco de investimentos excluiu uma região particularmente desafiadora da iniciativa: a Ásia.

O diretor-presidente David Solomon revelou esta semana que, a partir de julho, o banco não coordenará ofertas públicas iniciais para empresas que não tenham uma mulher ou representante de minorias em um cargo de direção. Mas a regra se aplica apenas a IPOs nos Estados Unidos e na Europa. A exclusão da Ásia é impressionante, dado o quão comum são os conselhos masculinos na região. Outros bastiões do domínio masculino, incluindo a América Latina e o Oriente Médio, também não foram mencionados.

Uma porta-voz do Goldman disse que o banco irá considerar a implementação do plano na Ásia e em outras regiões ao longo do tempo, depois de consultar seus clientes, à medida que a conscientização sobre a diversidade melhora nessas áreas.

“Atualmente, não há desculpa para as empresas terem conselhos sem diversidade e totalmente masculinos”, disse Fern Ngai, CEO da Community Business, um grupo de Hong Kong que defende práticas comerciais responsáveis e inclusivas. O Goldman “deve incluir a Ásia. Não vejo por que não.”

Inicialmente, o Goldman tem como alvo regiões onde as empresas avançaram em incluir mulheres em decisões de alto nível. Na Califórnia, a nova legislação exige a diversidade dos conselhos, com multas por não conformidade. A Ásia fica atrás não apenas dos EUA e da Europa, mas também da líder global África na proporção de mulheres nos conselhos de administração de empresas, segundo dados do McKinsey Global Institute divulgados no fim do ano passado.

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JBS faz acordo de R$ 3 bi com chinesa; União conclui venda de ações excedentes do BB, início dos balanços e mais destaques

Fábrica da JBS

No radar corporativo, o destaque fica para o início da temporada de resultados, com os números da Cielo. Já a JBS fechou um acordo com o WH Group, de Hong Kong, para exportar até R$ 3 bilhões por ano de carnes bovina, suína e de aves à China. Segundo a empresa, o acordo lhe dará acesso a 60 mil pontos de venda do WH Group no país asiático. Já a Telebras realizou um aumento de capital em dezembro para levantar R$ 1,5 bilhão e informou que os acionistas que quiserem poderão comprar as sobras da operação, cerca de 2,2 milhões de ações, até o dia 3 de fevereiro.

Os investidores seguem acompanhando também os desdobramentos do coronavírus, que derrubou os mercados na véspera. O minério de ferro prolonga perda em Cingapura após afundar 6% ontem. Em Tangshan, epicentro da produção siderúrgica chinesa, o serviço de ônibus foi suspenso.
Já o petróleo cede abaixo de US$ 53 o barril em NY, depois de perder 9% em cinco dias.

Banco do Brasil (BBAS3)

A União concluiu a venda das ações excedentes do Banco do Brasil (BB) em poder do governo. A operação, que arrecadou R$ 1,06 bilhão, ocorreu na última quinta-feira (23), mas só foi divulgada ontem (27) pelo Ministério da Economia.

Ao todo, foram vendidas 20.785.200 ações ordinárias que excediam o limite necessário para a União manter a condição de maior acionista do banco. A operação não afetará o controle da instituição financeira pelo governo.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a venda das ações segue a política de desinvestimentos e de redução do tamanho do Estado definida pelo governo. Segundo a pasta, o dinheiro retornará aos cofres públicos, podendo ser usado para reduzir a dívida pública ou fazer investimentos, como obras públicas.

Neste ano, o governo quer vender cerca de R$ 150 bilhões de participações da União em empresas. A venda das ações excedentes do Banco do Brasil tinha sido incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND) em 22 de agosto do ano passado. Os papéis estavam depositados no Fundo Nacional de Desestatização, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

JBS (JBSS3)

A JBS informou que fechou um acordo com a empresa chinesa WH Group, de Hong Kong, para exportar carnes bovina, suína e de aves no valor de até R$ 3 bilhões por ano à China. Segundo a empresa brasileira, serão exportados produtos in natura das marcas Seara e Friboi. “Este acordo reflete a maturidade das nossas relações comerciais com a China”, disse Renato Costa, presidente da Friboi. Segundo a JBS, o WH Group tem 60 mil pontos de venda na China. A empresa brasileira diz que os embarques começarão ainda no primeio trimestre deste ano.

Telebras (TELB4)

A estatal Telebras comunicou à CVM, na noite de ontem, que os acionistas que quiserem exercer o direito de sobras das ações ordinárias e preferenciais da empresa poderão comprá-las até 3 de fevereiro na B3, no Banco Bradesco ou nas suas corretoras. A empresa realizou um aumento de capital, com a emissão de mais de 10 milhões de ações ordinárias e 8 milhões de ações preferenciais, em dezembro. Sobraram cerca de 2,2 milhões de ações, entre ON e PN. A empresa espera levantar R$ 1,5 bilhão com o aumento de capital. Após a privatização da telefonia fixa e móvel em 1998, a estatal foi desativada. Em 2010, foi reativada para a instalação de fibra óptica e banda larga no interior de vários estados.

brMalls (BRML3)

A brMalls e a Multiplan, duas as maiores donas e administradoras de shopping centers do Brasil, informaram que investirão em 2020 um total de R$ 69 milhões na Delivery, sua joint-venture para a logística e integração entre operações do varejo físico e o comércio eletrônico. A Delivery atua em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Cielo (CIEL3)

A Cielo, operadora de cartões e meios de pagamentos, comunicou ontem à CVM que obteve um lucro líquido de R$ 1,58 bilhão em 2019, uma queda de 49,7% em comparação a 2018, quando lucrou R$ 3,1 bilhões. Em seu balanço publicado na autarquia, a empresa informou que obteve um EBITDA de R$ 1,79 bilhão, o que representou um recuo de 50,6% em comparação a 2018. O volume financeiro de transações da empresa foi de R$ 683 bilhões no ano passado, um aumento de 9% sobre o ano anterior.

Embraer (EMBR3)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra da Embraer  pela Boeing, alegando que as empresas não concorrem nos mesmos mercados e que não há risco de problemas concorrenciais decorrentes da aquisição.

Em nota, o Cade informou que sua decisão engloba duas transações: a aquisição pela Boeing de 80% do capital do negócio de aviação comercial da Embraer e a criação de uma joint venture entre ambas as empresas voltada para a produção da aeronave de transporte militar KC-390, com participações de 49% (Boeing) e 51% (Embraer).

A autarquia concluiu que a compra da Embraer pela Boeing não deve impactar negativamente os níveis de rivalidade existentes neste mercado, apesar de as condições de entrada no setor não serem favoráveis.

“Na verdade, a ampliação do portfólio da Boeing deve aumentar sua capacidade de exercer pressão competitiva contra a líder Airbus, empresa que domina esse mercado”, explicou o Cade em nota.

Sobre a joint venture, o Cade “concluiu que não existe possibilidade de exercício de poder de mercado, uma vez que a operação não representa a união dos portfólios de aeronaves de transporte militar das empresas, mas apenas a participação em um projeto comum.”

(Com Agência Brasil e Bloomberg)

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Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta terça-feira

Após uma jornada de fortes perdas, os mercados tentam se recuperar nesta terça-feira – os futuros de Nova York estão em modesto avanço, enquanto as bolsas europeias abriram em alta. Na Ásia, apenas as bolsas de Tóquio e Seul funcionaram, fechando em queda. A ameaça do coronavírus persiste, com o governo da China informando que 106 pessoas morreram e mais de 4.500 foram infectadas.

Nos EUA, os mercados estarão de olho nos resultados de empresas como Apple, 3M e Pfizer, que publicam balanços, e no começo da reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, que começa hoje e termina na quarta-feira. Confira os destaques desta terça-feira (28):

1.Bolsas mundiais

Os futuros de Nova York apontam para uma abertura em alta, após terem tido ontem uma sessão com perdas pesadas – foi a pior jornada para o Dow Jones-30 desde outubro do ano passado. As bolsas de Tóquio e Seul fecharam em queda nesta terça-feira, enquanto as europeias abriram em alta, mas com Frankfurt indo para o terreno negativo. Na China, as bolsas só retomarão o funcionamento em 3 de fevereiro.

O governo chinês informou hoje que o surto do coronavírus matou 106 pessoas, enquanto o número de infectados pelo vírus passa de 4.500. As cotações do petróleo continuam em queda.

No mais recente desdobramento desde a eclosão da ameaça, a China decidiu restringir viagens a Hong Kong. Embora seja cedo para avaliar o impacto total do vírus na China, a avaliação dos investidores é de que, se o país não conseguir controlar a situação. poderá ser comprometida a estabilização frágil da economia mundial depois que Pequim e Washington chegaram à primeira fase do acordo comercial. O regulador do mercado chinês pede que investidores avaliem a doença “racional e objetivamente”, focando no longo prazo.

Em Nova York, Wall Street aguarda resultados corporativos importantes, com Apple, Pfizer e 3M publicando balanços. A reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve começa hoje.

Veja o desempenho dos mercados, às 8h01 (horário de Brasília):

Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), +0,23%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,40%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,20%

*Dax (Alemanha) , -0,09%
*FTSE (Reino Unido), +0,20%
*CAC 40 (França), +0,14%
*FTSE MIB (Itália), +0,66%

*Nikkei (Japão), -0,55% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -3,09% (fechado)
*Hang Seng (Hong Kong), +0,15% (Feriado – sem pregão)
*Xangai (China), -2,75% (Feriado – sem pregão)

*Petróleo WTI, -0,83%, a US$ 52,70 o barril
*Petróleo Brent, -1,27%, a US$ 58,51 o barril

**A Bolsa de Dalian está fechada pelo feriado na China. Em 23 de janeiro, contratos futuros do minério de ferro negociados em Dalian fecharam com queda de 2,33%, cotados a 649,500 iuanes, equivalentes em 28/01/2020 a US$ 93,65 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,9348 (-0,14%)
*Bitcoin, US$ 9.015,79, +1,06%

2. Agenda econômica

Na agenda de indicadores, às 10h30, os EUA divulgam pedidos de bens duráveis de dezembro (preliminares), com estimativa de alta de 0,4%, segundo consenso Bloomberg. Já às 12h, sai confiança do consumidor da Conference Board de janeiro.

No Brasil, a FGV publica na manhã de hoje sua sondagem da Construção de janeiro. Logo em seguida, será publicado o INCC, Índice Nacional da Construção Civil, também relativo a janeiro.

O Tesouro Nacional divulga relatório mensal da dívida pública de 2019 e o Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2020 às 14h30 em Brasília; às 15h, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, e o subsecretário da Dívida Pública, José Franco de Morais, comentarão os números em entrevista coletiva. Em novembro, a dívida foi de R$ 4,205 trilhões.

3. Campos Neto

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, profere palestra  em São Paulo em evento promovido pelo Credit Suisse, às 10h. Este deve ser o último pronunciamento do BC antes do início do período de silêncio pré-Copom, reunião que acontecerá entre 4 e 5 de fevereiro. A fala de Campos Neto pode ajudar o mercado a afinar as apostas para a Selic.

A precificação de corte aumentou após vírus na China ampliar receios com a economia global e com queda das projeções de inflação, apontando que o investidor já faz algumas apostas em um segundo corte de 0,25 ponto percentual em março.

4. Bolsonaro volta da Índia

Depois de uma viagem de quatro dias à Índia, o presidente Jair Bolsonaro volta para Brasília com definições importantes na secretaria da cultura e para a economia. Para esta semana, a expectativa é definir o sucessor de Roberto Alvim. No Palácio do Planalto, a aposta é de que a nomeação sai ainda esta semana, confirmando a atriz Regina Duarte no posto.

Além disso, estão em destaque as reformas administrativa e tributária, que precisam ser fechadas o quanto antes para serem enviadas ao Congresso, que retoma as atividades na próxima semana, conforme destaca o Correio Braziliense.

Sobre as reformas, o Estadão destaca que o Planalto fará um pente fino na reforma administrativa . Na avaliação de palacianos, as mudanças, se mal conduzidas, têm grande potencial de desgastar a imagem de Jair Bolsonaro. A ideia é evitar, por exemplo, o que aconteceu com a CPMF no ano passado, quando o presidente, expressamente, proibiu a recriação do imposto e o ruído de comunicação com o ministério culminou na demissão de Marcos Cintra. A ordem principal à equipe econômica agora também é bem clara: não mexer com os atuais servidores.

5. Noticiário corporativo

Em destaque no noticiário, esteve o início da temporada de resultados. A Cielo teve lucro líquido de R$ 242,4 milhões no quarto trimestre de 2019, queda de 68% na comparação com o mesmo período de 2018, de R$ 757,7 milhões, considerando o conceito Cosif, critério exigido a empresas reguladas pelo Banco Central. Ante o trimestre anterior, foi visto recuo de 32,3%. A geração de caixa medida pelo Ebitda da Cielo somou R$ 680,3 milhões no quarto trimestre, baixa de 37,8% em um ano, de R$ 1,094 bilhão. Na comparação com os três meses anteriores, foi vista redução de 6,1%.

A companhia ainda aprovou JCP complementar de R$ 24,2 milhões;  o pagamento será feito aos acionistas em 13 de fevereiro com base na posição acionária de 30 de janeiro.

Já a JBS, empresa da família Batista, e o WH Group, maior produtor de proteína animal da China, assinaram um acordo para distribuição de proteína bovina, de aves e suína in natura no mercado chinês. As duas empresas oferecerão um portfólio de produtos das marcas Friboi e Seara, e o acordo pode movimentar até R$ 3 bilhões em negócios por ano, segundo as companhias.

Também em destaque, a União concluiu a venda das ações excedentes do Banco do Brasil (BB) em poder do governo. A operação, que arrecadou R$ 1,06 bilhão, ocorreu na última quinta-feira (23). Por fim, o Cade confirmou a aprovação compra da Embraer pela Boeing.

(Com Agência Estado e Agência Brasil)

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Lucro da Cielo cai 50% em 2019 e fecha em R$ 1,58 bilhão

Prédio da Cielo

SÃO PAULO – A Cielo (CIEL3) encerrou o ano de 2019 com um lucro líquido de R$ 1,58 bilhão, o que representa uma queda de 49,7% sobre o mesmo período do ano anterior.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) do ano passado foi de R$ 1,79 bilhão, 50,6% abaixo de 2018. Enquanto isso, a receita líquida da companhia caiu 17,8% em 2019, para R$ 5,3 bilhões.

E seu release, a Cielo justificou a queda da receita à “pressão no preço médio decorrente do ambiente competitivo, efeitos parcialmente compensados pelo aumento do volume capturado e pelo crescimento da receita relacionada ao produto pagamento em dois dias”.

Apesar da queda nos resultados, em 2019, o volume financeiro de transações da empresa avançou 9%, a R$ 683,1 bilhões. Especificamente com cartões de crédito, o volume financeiro de transações totalizou R$ 411,6 bilhões no ano passado, apresentando um aumento de 13% em um ano.

Além do balanço, a Cielo informou o pagamento de juros sobre capital próprio complementares no montante de R$ 24,2 milhões. O pagamento será feito aos acionistas em 13 de fevereiro com base na posição acionária de 30 de janeiro, ou seja, as ações passam a ficar ex-JCP em 31 de janeiro.

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Novo fundo de previdência permite investir a partir de R$ 5 mil em estratégias da SPX, Kinea e Navi

SÃO PAULO – A instituição VRB acaba de lançar um fundo de previdência que permite acesso a alguns dos maiores gestores de fortunas do país com aplicação de R$ 5 mil e aportes mensais de R$ 100.

O VRB Previdência é um fundo de fundos com exposição a nomes como SPX Lancer, Kinea XTR, Navi Long and Short, Constellation Ações Advisory e Velt Prev. Além do acesso a grandes gestoras, traz em seu DNA um aspecto social: toda a taxa de administração é doada a projetos sociais. É o primeiro fundo previdenciário com viés social do mercado.

O fundo se baseia no outro produto da VRB, o VRB Multimercado, que acumulou 221% do CDI em 2019 com volatilidade de 4,12%. Mas o acesso foi ampliado: enquanto o multimercado é destinado apenas a investidores qualificados (ou seja, com mais de R$ 1 milhão em investimentos ou declaração específica), o produto de previdência é aberto a qualquer perfil.

Com meta de rentabilidade anual entre CDI + 3%  e CDI + 5%, o fundo é visto como risco moderado e tem como foco o investidor médio que busca melhores rentabilidades com a queda da Selic. Ele deve ser fechado quando alcançar entre R$ 400 e R$ 500 milhões sob gestão.

Sem filtro

Como o VRB é um fundo de fundos, não há controle ou filtro sobre o investimento: nada impede que um dos gestores invista em uma empresa cujo impacto ambiental seja negativo, por exemplo.

“A gente busca o melhor dos dois mundos: maior retorno ajustado pelo risco e maior impacto social possível a partir da doação”, explica Tiago Fernandes, CEO e cofundador da VRB. “Não fazemos nenhum filtro do lado do investimento porque, se limitamos o gestor, isso naturalmente restringe o acesso a algumas oportunidades”, argumenta.

Segundo ele, os gestores já tendem a investir naturalmente em empresas de boa governança e que não causem impacto negativo. “Outros produtos têm essa proposta de só investir no que tem impacto social”.

O projeto

Edmar Bacha, Anna Victoria Lemann, Bernardo Sorj, Simon Schwartzman, Rubem César Fernandes e Aik Brandão estão entre os nomes que integram o Comitê Consultivo responsável por auxiliar na estratégia de impacto do VRB.

Segundo Fernandes, a meta é inclusão de pessoas em situação vulnerável no mercado de trabalho, seja através de capacitação profissional ou de outras atividades, como o esporte. Nos próximos dez anos, a VRB pretende alocar R$ 35 milhões em cinco projetos nesse sentido: Academia Pérolas Negras, Instituto Proa, Instituto BEI e Generation.

“Queremos diversificar, não apenas focar em projetos que jogam as pessoas no mercado de trabalho. O esporte ensina muito do ponto de vista de disciplina, competitividade, fair play, todos os benefícios”, lista Fernandes.

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Juntas, Petrobras e Vale perdem uma Gerdau em um dia

Plataforma P-56 da Petrobras

SÃO PAULO — A venda generalizada nos principais mercados de ações internacionais nesta segunda-feira (27) também atingiu a Bolsa brasileira. Só hoje, a B3 (B3SA3) perdeu R$ 132,4 bilhões em valor de mercado. A soma de quanto valem todas as companhias listadas passou de R$ 4,744 trilhões para R$ 4,612 trilhões.

A tensão foi por causa do coronavírus, que já fez mais de 80 vítimas e infectou quase 3 mil pessoas no mundo. À tarde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reclassificou o risco internacional da doença como elevado, após qualificá-lo na semana passada como moderado.

Leia mais: Ibovespa despenca 3,3% com coronavírus: hora de vender ou comprar?

Dentro do Ibovespa, as duas empresas que mais perderam valor de mercado na sessão de hoje foram Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3). Cada uma delas perdeu R$ 16,8 bilhões — é mais do que valem, por exemplo, a BR Malls (BRML3; R$ 16,093 bilhões) e a Yduqs (YDUQ3; R$ 15,714 bilhões), ex-Estácio.

O valor de mercado total perdido pela Petrobras e a Vale hoje (R$ 33,6 bilhões) é maior do que o que vale a Gerdau (GGBR4; R$ 32,750 bilhões).

No caso da Vale, o valor de mercado da mineradora passou de R$ 275,902 bilhões para R$ 259,030 bilhões. Já o da Petrobras foi de R$ 395,666 bilhões para R$ 378,802 bilhões.

A Ambev (ABEV3) e o Bradesco (BBDC4) perderam, cada um, mais de R$ 6,5 bilhões em valor de mercado no dia. Já o Itaú (ITUB4) e a JBS (JBSS3) viram seu valor de mercado derreter R$ 5,3 bilhões, cada um, na sessão.

As quedas generalizadas refletem, segundo analistas, a dificuldade de mapear e entender a extensão do impacto econômico do coronavírus no mundo. No geral, o que se entende é que as empresas ligadas às commodities devem sofrer mais, já que a China, onde o vírus surgiu, é uma grande importadora de matérias-primas, inclusive do Brasil.

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Ibovespa despenca 3,3% com coronavírus: hora de vender ou comprar?

SÃO PAULO – O Ibovespa fechou em queda de 3,3% nesta segunda-feira (27) e anulou os ganhos no ano. Novamente, o grande vilão da Bolsa foi o coronavírus, que já fez mais de 80 vítimas e infectou quase 3 mil pessoas no mundo. À tarde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reclassificou o risco internacional da doença como elevado, após qualificá-lo na semana passada como moderado. Foram enviados US$ 9 bilhões para combater a doença.

Economistas dizem que economia do Japão pode sofrer mais com vírus atual do que com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês) de 2003. Um dos motivos é a decisão de Pequim de proibir viagens ao exterior dos turistas chineses, que são os que gastam mais.

“Qualquer choque econômico nos colossais motores industriais e de consumo da China se espalhará rapidamente para outros países através do aumento das ligações comerciais e financeiras associadas à globalização”, destacou Stephen Innes, estrategista-chefe de mercado asiático na Axitrader, para a Bloomberg.

O Ibovespa despencou 3,29% a 114.481 pontos com volume financeiro negociado de R$ 23,747 bilhões. Foi a maior baixa do índice desde o dia 27 de março de 2019, quando a Bolsa fechou em queda de 3,57%. Com a desvalorização das ações que compõem o benchmark, foi atingido o menor patamar desde 18 de dezembro, ocasião em que o Ibovespa terminou o pregão em 114.314 pontos.

Enquanto isso, o dólar comercial teve alta de 0,59%, a R$ 4,2088 na compra e R$ 4,2101 na venda. O dólar futuro com vencimento em fevereiro tinha ganhos de 0,63% a R$ 4,2105.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 caiu seis pontos-base a 4,92%, o DI para janeiro de 2023 recuou cinco pontos-base a 5,50% e o DI para janeiro de 2025 perdeu um pontos, a 6,28%.

É hora de comprar ou vender ações?

Júlio Fernandes, gestor da XP, afirma que ainda está cauteloso, tentando mapear e entender a extensão do impacto econômico do coronavírus antes de dar um veredicto. “Nós acompanhamos o desenvolvimento da doença e aguardamos uma estabilização, que deve demorar um ou dois meses. Por enquanto estamos protegendo a nossa carteira”, revela.

Por outro lado, Fernandes entende que o longo prazo segue positivo, com boas perspectivas de crescimento para a economia brasileira diante da agenda reformista implementada pelo governo. “Estamos otimistas porque não vemos a recuperação como algo de um ano. No curto prazo há diversos ruídos e as ações ligadas a commodities sofrem porque são expostas à China, porém o cenário para o futuro não mudou”.

Na mesma linha, a equipe de análise do Morgan Stanley, liderada pelo estrategista James Lord, considera que não é uma boa ideia ajustar a visão geral que o banco possui para ativos de risco de mercados emergentes por causa do vírus. “Embora o coronavírus represente um risco a curto prazo, este deve ser temporário em meio a políticas estimulativas em andamento”, entenderam os analistas.

Adotando um tom mais positivo, a equipe de análise do JPMorgan defendeu que a turbulência global é um ótimo momento para comprar ativos com desconto. Os estrategistas do banco contam que por mais que a onda vendedora possa continuar antes que os temores se dissipem, no passado, os grandes surtos levaram a uma desvalorização de 4,7%, em média nas bolsas.

“Temores sobre saúde, semelhantes às campanhas de guerra localizadas, bem como incidentes terroristas, foram historicamente oportunidades de compra, e não razões para vendas sustentadas”, escreveram os estrategistas do JPMorgan, Mislav Matejka, Prabhav Bhadani e Nitya Saldanha.

Já o analista Gustavo Medeiros, da Ashmore, afirma que apesar da rapidez do contágio ser preocupante, a reação das autoridades chinesas e internacionais foi rápida e decisiva, reduzindo o risco de proliferação global da doença. “Isso torna o selloff atual uma oportunidade para compras”, destaca.

Medeiros explica vírus é da mesma natureza da SARS, que também surgiu na China e matou 800 pessoas em 2003. Embora o número de pessoas seja menor do que naquela época, o analista lembra que o novo vírus possui um período de incubação de duas semanas antes dos sintomas serem desenvolvidos, de modo que milhares de pessoas podem ser portadoras da doença sem saberem.

O lado bom, ele aponta, é que dessa vez a China foi muito mais responsável e célere em admitir a existência da doença e combater a transmissão dela do que em 2003. “Dada a ampla atenção e o cuidado dedicado a combater o coronavírus, o impacto no crescimento do [Produto Interno Bruto] PIB provavelmente será efêmero e a volatilidade criará uma oportunidade de compra de ativos”, avalia o analista da Ashmore.

Mas como em renda variável nunca é tão fácil prever as consequências de um evento, o analista Lucas Collazo, da Rico Investimentos, ressalta a importância da cautela, pois esperar por notícias vindas da China, um país fechado e com histórico de manipulação de dados, é, na opinião dele, imprudente.

“Caso o coronavírus estenda seus efeitos, os indicadores econômicos do primeiro trimestre podem ser duramente impactados. E com os juros tão baixos mundo afora, os Bancos Centrais podem ter menos ferramentas para estimular as economias”.

O que mais movimentou a Bolsa?

Aos temores relacionados ao coronavírus somaram-se o movimento esticado das ações desde o fim de 2019 e o novo bombardeio na embaixada americana em Bagdá e ao indicador de confiança pior que o esperado na Alemanha (o IFO Business Climate recuou de 96 3 para 95 9 enquanto esperava se alta para 97 e temos uma manhã bastante negativa nos mercados.

Entre os indicadores, o Relatório Focus do Banco Central mostrou que ficaram estáveis as expectativas do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,31% para 2019 e em 2,5% em 2020.

Já para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) as perspectivas foram revisadas de 3,56% para 3,47% para 2019 e mantiveram-se em 3,75% para 2020.

A projeção da taxa de câmbio subiu de R$ 4,05 para R$ 4,10 em 2019 e ficou em R$ 4,00 para 2020. Já para a Selic a perspectiva foi reduzida de 4,5% para 4,25% em 2019 e manteve-se em 6,25% para 2020.

Os mercados estão de olho na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) nos Estados Unidos, que terá decisão na quarta-feira; também observam os resultados das empresas de tecnologia como Apple, Facebook e Google.

No Brasil, o mercado fica de olho na temporada de balanços, que terá início hoje com os resultados da Cielo. No noticiário corporativo, destaque para a notícia de que a Invepar prepara a venda da sua participação no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Noticiário corporativo 

A Invepar, grupo de infraestrutura que administra empresas de transportes, prepara a venda da sua participação no Aeroporto de Guarulhos (SP). A empresa carioca não comentou a notícia, publicada ontem no jornal O Globo. Já a Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais – (CSMG3) teve o seu rating elevado pela agência de classificação de risco Moody’s.

Ainda no radar, a Vale (VALE3) acionou o nível 2 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração da Barragem Sul Inferior, da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG). “Em razão das fortes chuvas na região, ocorreu uma erosão na parte interna do reservatório da estrutura, que se mantém estável”, disse a Vale.

O Credit Suisse manteve as ações do Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC3;BBDC4) como top pick, também mantendo recomendação outperform para o Itaú Unibanco (ITUB4). Os analistas ainda elevaram a recomendação para o Santander Brasil de neutro para outperform.

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
VIVT4 0.83417 60.44
RADL3 0.80645 125
TIMP3 0.67114 16.5
ECOR3 0.63492 19.02
RENT3 0.05835 51.44

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
GGBR4 -7.93724 19.95
CSNA3 -7.78001 13.75
GOAU4 -7.51445 9.6
VVAR3 -7.33333 13.9
MRFG3 -7.27273 11.22

O banco Credit Suisse informou que iniciou a cobertura da Eletrobras, com uma projeção melhor para as ações preferenciais que para as ordinárias. O banco projeta um preço-alvo de R$ 50,30 para a ação preferencial (ELET6) da estatal elétrica, uma alta de 22,4% sobre o valor atual do papel.

Já para a ação ordinária (ELET3), o Credit Suisse prevê um preço-alvo de R$ 45,90, uma alta de 12,1% sobre o preço atual. A classificação do papel ELET3 é neutra, enquanto a classificação da ação preferencial ELET6 é de desempenho acima da média. “Para enxergarmos um upside melhor nas ações ordinárias, é preciso que a privatização aconteça”, comenta o banco.

(Com Agência Estado, Agência Brasil e Bloomberg)

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Cade aprova compra da Embraer pela Boeing

SÃO PAULO — O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra da Embraer (EMBR3) pela Boeing, alegando que as empresas não concorrem nos mesmos mercados e que não há risco de problemas concorrenciais decorrentes da aquisição.

Em nota, o Cade informou que sua decisão engloba duas transações: a aquisição pela Boeing de 80% do capital do negócio de aviação comercial da Embraer e a criação de uma joint venture entre ambas as empresas voltada para a produção da aeronave de transporte militar KC-390, com participações de 49% (Boeing) e 51% (Embraer).

Leia também: ‘Nova Embraer’ busca seu próximo voo após Boeing

A autarquia concluiu que a compra da Embraer pela Boeing não deve impactar negativamente os níveis de rivalidade existentes neste mercado, apesar de as condições de entrada no setor não serem favoráveis.

“Na verdade, a ampliação do portfólio da Boeing deve aumentar sua capacidade de exercer pressão competitiva contra a líder Airbus, empresa que domina esse mercado”, explicou o Cade em nota.

Sobre a joint venture, o Cade “concluiu que não existe possibilidade de exercício de poder de mercado, uma vez que a operação não representa a união dos portfólios de aeronaves de transporte militar das empresas, mas apenas a participação em um projeto comum.”

A expectativa do Cade é de que a operação trará benefícios para a Embraer, que passará a ser um parceiro estratégico da Boeing. “Além disso, os investimentos mais pesados da divisão comercial, que possui forte concorrência com a Airbus, ficarão a cargo da Boeing”, disse.

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Moro garante permanência no governo e manifesta apoio a Bolsonaro em 2022

SÃO PAULO – Após a polêmica sobre um possível fatiamento da pasta que lidera, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, garantiu permanência no governo e disse que o caso está “encerrado”. Ele participou do programa Pânico, da Rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (27).

Ao ser questionado se deixaria o governo, o ministro respondeu “não ter motivo para não ficar”. “Eu nunca falei nada. O próprio presidente falou, na sexta-feira, que está encerrado”, disse. Em tom de brincadeira, o ex-juiz da Lava-Jato brincou que sua permanência no cargo ficaria conhecido como “o segundo Dia do Fico” no Brasil.

“Estou fazendo um trabalho que me comprometi com o presidente, que é um trabalho de sermos duros contra o crime organizado, criminalidade violenta e a corrupção, e os dados são positivos da segurança pública”, complementou.

O clima entre o ministro e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) havia esquentado depois de o mandatário admitir a possibilidade de discutir um fatiamento do ministério em duas pastas, em meio à cobrança de alguns secretários estaduais de Segurança. Um dia depois, porém, o presidente recuou e disse que a chance de isso acontecer hoje era “zero”. A iniciativa, se confirmada, reduziria o poder de Moro no governo.

Durante a entrevista, o ministro defendeu a importância de Justiça e Segurança Pública serem tratados pela mesma pasta e ressaltou resultados obtidos no primeiro ano de gestão em conjunto com secretários estaduais e municipais.

“Os resultados falam por si. Claro que é um mérito compartilhado com as forças de segurança estaduais e municipais onde tem. Mas 22% a menos de assassinatos em 2019 é algo que nunca houve… Não gosto de falar essa expressão, porque outras pessoas usaram no passado… Mas nunca aconteceu antes no país. É uma queda muito expressiva”, disse.

Figura mais popular do governo, superando o próprio presidente, Moro também descartou a possibilidade de se candidatar no próximo pleito. “Toda hora me perguntam isso. Daqui a pouco, vou ter que tatuar na testa. Em 2022, o presidente já apontou no sentido de que ele pretende a reeleição. É uma decisão dele, unicamente. E, claro, sou ministro do governo, vou apoiar o presidente Jair Bolsonaro”.

Ao ser provocado sobre a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro disse que ele deveria ter cumprido toda a pena que lhe foi imposta antes de ser solto. “O correto era ele ter saído após cumprir toda a pena dele. Acho que a revisão da prisão em segunda instância, com todo o respeito ao Supremo, foi um retrocesso. Mas acho que a perspectiva de a gente conseguir aprovar isso [no Congresso]“, avaliou.

Posição no STF

Durante o programa, Moro também disse ver como “natural” uma eventual indicação para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. O ex-juiz da Lava-Jato chegou a ser cotado para assumir a vaga do ministro Celso de Melo, que deixará o tribunal no segundo semestre.

“Eu não gosto de discutir vaga quando a vaga não existe. É um negócio meio esquisito, parece que está aposentando o ministro antes de ele se aposentar. Acho que é uma perspectiva que pode ser interessante na minha carreira. Venho da magistratura, seria algo interessante, mas a escolha cabe ao presidente da República”, pontuou.

Quando questionado sobre casos de apurações incômodas ao governo, como a do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, o ministro negou qualquer interferência sobre as investigações. “O presidente sempre deixou bem claro, desde o início do governo, que não iria interferir em nada e os órgãos iam poder fazer o trabalho deles normalmente”.

Imprensa

Em uma brincadeira com o humorista André Marinho, o ministro aproveitou para cutucar a imprensa ao dizer que, com a Lei de Abuso de Autoridade, “não pode mais prender jornalista”.

Na semana passada, o jornalista Glenn Greenwald, fundador do site ‘The Intercept Brasil’, foi denunciado pelo Ministério Público por um possível envolvimento na invasão de celulares de autoridades brasileiras. A página divulgou uma série de informações envolvendo o ex-juiz e membros da força tarefa da Operação Lava-Jato.

No primeiro bloco do programa, o ministro chegou a provocar o jornalista ao dizer que teria sido “barrado” em sua entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na semana passada. Depois do intervalo, Moro afirmou que foi uma brincadeira.

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Bitcoin “escapa” de selloff com coronavírus, salta mais de 4% e volta para US$ 9 mil

SÃO PAULO – Enquanto os mercados globais passam por um dia de “selloff” por conta dos temores do avanço do coronavírus chinês, os criptoativos se mostram cada vez mais como uma alternativa dos investidores a estes momentos e sobem forte nesta segunda-feira (27).

Por volta das 18h (horário de Brasília), o Bitcoin registrava alta de 4,47%, cotado a US$ 8.964 – no Brasil a valorização era de 4,98%, a R$ 37.668 -, enquanto o Ibovespa recuava 3,30%, a 114.500 pontos e o Dow Jones caía 1,44%, para 28.578 pontos.

Como comparação, o ouro, um dos ativos mais seguros do mundo, tem alta de 0,58%, a US$ 1.581, reforçando o momento de busca por proteção por parte dos investidores pelo mundo.

O grande aumento de casos registrados do coronavírus pelo mundo durante o fim de semana desencadeou um cenário de pânico nos mercados conforme os investidores temem os impactos econômicos que esta crise de saúde pode causar.

Se o vírus se tornar uma pandemia, dois dos setores mais prejudicados seriam turismo e comércio, não só na China, que é a segunda maior economia do mundo, como em outros países, podendo prejudicar o crescimento econômico global.

“A baixa correlação com os demais ativos financeiros em conjunto com o temor dos desdobramentos do coronavírus impulsionou o preço do Bitcoin”, explica o especialista em criptoativos e diretor da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), Safiri Felix.

“A demanda dos chineses que procuram o Bitcoin como ativo de proteção já se manifestou anteriormente e tende a se intensificar em caso de agravamento do quadro de pânico”, afirma ele lembrando de outros cenários em que as criptomoedas subiram em meio à tensão, como na guerra comercial entre Estados Unidos e China ou a crise argentina.

Há dez dias, no painel sobre criptoativos do Onde Investir 2020, Safiri ressaltou três fatores que podem ajudar o Bitcoin a subir este ano mesmo após dobrar de valor no ano passado, e entre eles está exatamente o seu uso como “ouro digital”, ou seja, o fato de ele ser usado como ativo de proteção em momentos de tensão.

Completando a visão positiva para a moeda digital, ele citou ainda o halving (redução pela metade da oferta de novos Bitcoins), esperado para maio, e também o que chamou de “financeirização do Bitcoin”, ou seja, o surgimento de novos produtos financeiros que usam o Bitcoin como lastro.

Junto com o Bitcoin, praticamente todas as maiores criptomoedas também sobem forte. Chamam atenção principalmente o Bitcoin Cash, com ganhos de 7% e o Bitcoin SV, que sobe 12%. Já o EOS salta 9%, ao passo que o Cardano avança 8%.

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Crescimento do mercado imobiliário deve se intensificar em 2020

Luiz Antonio França, Presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias.

O ano de 2019 trouxe grandes notícias para a construção civil, sendo um período de fortalecimento para o setor e de retomada do mercado imobiliário. Evoluímos nos principais números: geração de empregos, vendas e lançamentos de imóveis, melhora do PIB da construção e a importante redução da taxa de juros possibilitando novas ofertas de financiamento e mais acesso à moradia para as pessoas.

Estamos no caminho certo para voltar a ter um mercado aquecido e seguro. E os números comprovam isso. A Abrainc realiza em parceria com a FIPE uma pesquisa mensal do número de lançamentos, vendas, ofertas e distratos de imóveis de todo o país.

Quando fazemos a comparação do terceiro trimestre de 2019 com o mesmo período de 2018, o aumento de lançamentos é muito positivo. No segmento de médio e alto padrão (MAP), o crescimento foi de 20%, sendo mais forte na cidade de São Paulo com concentração em bairros de alta renda com previsão que esse efeito seja disseminado em todo o Brasil, em 2020. Já os lançamentos de imóveis de baixa renda tiveram um aumento de 11% no terceiro trimestre de 2019, em linha com o observado nos últimos anos.

É importante que o Minha Casa Minha Vida continue forte e que promova financiamento habitacional a baixos custos.

Os dados de aumento de lançamentos demonstram que o setor está mais confiante para investir. Em 2019, tivemos a consolidação da Lei de Distrato, o que promoveu uma maior segurança jurídica. A relação distrato sobre venda caiu para 20%, sendo que o número era de 50% nos últimos anos. Isso contribuiu para melhorar a efetividade das vendas das empresas.

E essa tendência positiva é destacada pela queda dos juros. A taxa Selic caiu para 4,5%, atingindo a sua menor marca da história, o que reflete também nos juros futuros – que medem a confiança do mercado – e possibilita a oferta ao crédito imobiliário. A Abrainc fez um levantamento que indica que uma queda de 1% nos juros do financiamento pode incluir até 2 milhões de famílias no mercado imobiliário. Portanto, a cada ponto percentual na variação da taxa de juros, em média o mercado aumenta em 16%.

E outro ponto de destaque em 2019 foi a criação da modalidade de crédito imobiliário indexado ao IPCA, que já está tendo uma grande procura pelos correntistas da Caixa e foi recém lançado pelo Banco do Brasil. E mantendo essa tendência, a Caixa irá lançar no primeiro semestre de 2020 o produto de crédito pré-fixado.

Essas iniciativas ampliam o leque de opções ao consumidor e demonstram o apetite das instituições ao crédito imobiliário.

A forte redução da taxa de juros abre a oportunidade para novas formas de financiamento, como fundos imobiliários CRI’s (Certificado de Recebíveis Imobiliários), que até o momento ainda tem pouca participação no segmento residencial. Além disso, a LIG (Letra Imobiliária Garantida), inspirada nos covered bonds surge como uma grande oportunidade de funding alternativo.

E a expectativa de crescimento para 2020 é muito positiva para o setor. O PIB da construção civil teve um aumento de 1,3% no terceiro trimestre de 2019, sendo duas vezes maior que o PIB Brasil (0,6%). Foi o segundo aumento trimestral consecutivo do setor. Para 2020 esperamos um crescimento nos lançamentos de 20% a 30% no segmento MAP e para o MCMV a estimativa é de um aumento nos lançamentos próximos dos observados nos últimos anos de 5% a 10%.

O crescimento do mercado em 2020 tem capacidade para ser ainda maior caso haja disponibilidade de funding. Um levantamento da Abrainc mostra que o mercado imobiliário teria potencial para construir até 1 milhão de novas moradias e a partir desse cenário, o setor geraria 5.5 milhões de postos de trabalho o que iria corresponder a 5% de todos os empregos gerados no país.

Em 2019, o setor gerou 15% do total de empregos formais criados no Brasil e de 2018 para 2019, houve um crescimento de 52% na geração de empregos, o que demonstra mais uma vez a retomada positiva.

O Brasil está no caminho certo para alcançar voos maiores e mais tranquilos. Após um período de turbulência, vivemos o momento de promover novos investimentos e acesso à moradia de qualidade com o intuito de reduzir o déficit habitacional. Com segurança jurídica e com economia forte, o setor está motivado e engajado alcançar esse objetivo.

LUIZ ANTONIO FRANÇA – Presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias.

 

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Confiança do comércio atinge maior nível desde fevereiro de 2019, segundo FGV

O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,3 ponto em janeiro deste ano e chegou a 98,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. É o maior nível desde fevereiro do ano passado, quando atingiu 99,8 pontos.

A confiança dos empresários do comércio subiu em 4 dos 6 segmentos pesquisados pela FGV. O Índice de Expectativas, que mede a confiança em relação ao futuro, subiu 3,8 pontos e atingiu 104,4 pontos, maior nível desde março de 2019 (104,7).

Já o Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, recuou 1,1 ponto e passou para 91,9 pontos.

De acordo com o pesquisador da FGV Rodolpho Tobler, a alta da confiança do empresário do comércio foi influenciada pela melhora das expectativas que voltaram a subir depois de um período de espera dos empresários no final do ano passado.

“Por outro lado, os indicadores de situação atual que vinham apresentando resultados mais positivos no final de 2019, recuaram em janeiro. Essa combinação de resultados mostra que o cenário de recuperação gradual persiste, ainda dependente de sinais mais fortes do mercado de trabalho e da confiança dos consumidores”, disse Tobler.

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Sapore anuncia compra do supermercado autônomo Zaitt e da Shipp

Zaitt

SÃO PAULO – Intensificando suas ações na área digital, a multinacional brasileira Sapore, presidida pelo empresário uruguaio Daniel Mendez, adquiriu participação majoritária das startups capixabas Zaitt e Shipp. A transação contou com a assessoria da Focal Capital.

A empresa de refeições coletivas coorporativas tem focado seus investimentos em tecnologia e na aquisição de startups, viabilizando o crescimento dessas unidades para formação de ecossistemas  – integrando os novos negócios a trabalhar em conjunto com a Sapore para otimização dos seus processos.

A Zaitt começou sua operação em abril de 2016, como mix de delivery de bebidas via aplicativo, e criou o primeiro mercado 100% autônomo da América Latina. As unidades presentes em São Paulo e Vitória funcionam sem funcionários e tem a compra guiada pelos próprios usuários.

Já a Shipp oferece uma rede de entregadores para os consumidores, seja para coletar um produto, realizar um serviço ou comprar algo por eles.

Para a multinacional, que possui cerca de 1300 restaurantes corporativos, servindo mais de 1,3 milhão de refeições por dia em todo o Brasil, um dos maiores benefícios da aquisição será o crescimento das operações nas áreas de varejo, super apps e na inovação gerada pelas duas startups, que transitam de maneira fluida entre os universos digital e físico.

“Nosso objetivo é agora gerarmos impacto real na vida das pessoas com um novo tipo de experiência, o qual tanto estabelecimentos quanto clientes se beneficiarão”, afirmou Daniel Mendez, fundador e presidente da Sapore.

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Juro menor sustenta otimismo de investidores brasileiros, mas desemprego preocupa

Notas de 50 e 100 reais

SÃO PAULO – Os investidores brasileiros estão confiantes com o ano de 2020. Segundo pesquisa do  UBS Global Wealth Management (GWM), de cerca de 200 participantes com pelo menos US$ 1 milhão, 72% se classificam como otimistas em relação à economia doméstica nos próximos 12 meses. Já os que se consideram neutros são 16%, enquanto os pessimistas totalizam 12%.

O principal motivo de otimismo, destacado por 56% dos investidores, é o nível baixo de juros no país. A Selic, taxa básica de juros, está em 4,5% ao ano, menor patamar da história, e as projeções do relatório Focus estimam ainda mais um corte.

O aumento do investimento privado também é apontado como fator de ânimo, indicado por 55% dos consultados.

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Já entre os riscos, o item que mais desperta preocupação é a taxa de desemprego no país, apontada por 49%. O número de pessoas que buscavam trabalho no trimestre encerrado em novembro do ano passado era de 11,9 milhões, segundo dados da Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE.

Outros perigos mencionados foram o enfraquecimento do combate à corrupção e a polarização política, que poderia afetar a confiança nos negócios.

Otimismo sem fronteiras

O ânimo dos investidores brasileiros se estende também à economia global. Os otimistas chegavam a 68%, mostrando um otimismo acima da média global. Entre os 4.800 investidores, respondentes de 17 países, os que se dizem confiantes com o crescimento global são 60%.

As entrevistas aconteceram de 19 de dezembro de 2019 a 12 de janeiro de 2020, antes portanto de o coronavírus provocar cautela no mercado.

Em relação às próprias finanças, a principal ameça citada entre os brasileiros foi um possível aumento de impostos, citado por 65%. Metade dos consultados afirma que tem contas financeiras no exterior, e 64% dizem pretender migrar mais dinheiro para fora do Brasil.

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Pense grande, seja grande: as lições de João Appolinário para empreendedores

Conhecer muito bem seu negócio, não ter medo de errar e ter muita dedicação. Para João Appolinário, CEO da Polishop, não é preciso ter seu próprio negócio para alguém ser considerado um empreendedor. “Você pode empreender dentro de um negócio de uma outra pessoa.  Empreender dentro de uma empresa é fazer mais do que você é pago para fazer”, afirma. 

Durante uma live às 5h06 da manhã no Instagram de Thiago Nigro, o Primo Rico, Appolinário  contou um pouco sobre o processo de criação da Polishop e afirmou que o pensamento de longo prazo foi fundamental para o sucesso da empresa. “Tenho o costume de fazer planos de 10 anos. Lembro de, em 2010, estar planejando como eu queria que a empresa estivesse em 2020, e aqui estamos nós”, conta.  

Fundada em 1999, a Polishop é considerada pioneira em venda multicanal. Hoje, a varejista de utensílios domésticos conta com quase 300 lojas físicas e cerca de 3800 funcionários em sua rede. 

“Todo negócio precisa de gente boa. No meu negócio, eu exijo que todos os meus colaboradores tenham esse desejo de empreender junto comigo. Somos todos parte de um só time, com um só objetivo”, disse Appolinário. 

 Líder de sucesso  

Durante a transmissão, Appolinário afirmou que, para ele, o papel de um bom líder é fazer com que pessoas geniais consigam trabalhar em harmonia. “Pessoas não seguem palavras, elas seguem atitudes. Gosto de brincar que meu papel é como o de um maestro de uma grande orquestra”, disse.  

“Um bom líder faz a diferença. Ele delega, mas não delarga. Tem disciplina e intensidade”, afirmou Appolinário. 

 Segundo ele, ter gosto pelo próprio trabalho também é fundamental. “Não dá para você criar alguma coisa que você não usaria. Eu gosto muito de criar coisas novas, estou sempre pensando em desenvolver coisas que nunca ninguém antes pensou em fazer. Empreendi nesse setor porque é o que eu gosto de fazer”, conta.  

Questionado sobre o segredo para construir um negócio de sucesso, Appolinário afirmou que a grande diferença está na forma como cada um lida com seus próprios problemas. “Em todo problema existe uma oportunidade. Não fuja dos seus problemas, encare eles e tenha foco no seu objetivo final”.  

O desafio  

live com João Appolinário aconteceu neste domingo, 26, e faz parte do desafio de 21 dias do Primo Rico. A proposta de Nigro é oferecer ao espectadores conteúdos de qualidade, às 5h06 da manhã, sobre empreendedorismo, finanças pessoais e investimentos durante toda a duração do desafio. 

“Quem se dispõe a fazer parte desse desafio mostra que realmente quer fazer algo grande com a própria vida”, afirmou Appolinário 

Logo após o fim das transmissões, todo o conteúdo exibido sai do ar. No entanto, os integrantes do grupo de Telegram do Primo Rico têm acesso a um resumo do dia, além de outros materiais extras e a agenda de convidados das próximas transmissões.  

Para participar do grupo de Telegram do Primo Rico e ter acesso gratuito aos conteúdos compartilhados por lá, clique aqui.  

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Supermercado Hirota vai entregar compra no trabalho do cliente

A rede de supermercados Hirota vai ter armários refrigerados próprios dentro de grandes empresas para agilizar as entregas de alimentos, refeições prontas, bebidas geladas e itens de conveniência adquiridos na sua loja online. O primeiro armário refrigerado será instalado dentro de uma área de convivência do centro administrativo do banco Itaú, no Tatuapé, zona leste da capital. No local há 5 mil funcionários. O serviço começa a funcionar no início de fevereiro.

“A meta é ter cem lockers (armários) refrigerados em dois anos”, afirma o diretor de rede Hélio Freddi. Se o plano se concretizar, ele calcula que essa nova modalidade responda por 7% das vendas da varejista, que fatura R$ 500 milhões por ano.

A estratégia de entregar as compras feitas por meio de aplicativos dentro de lockers instalados dentro de grandes corporações para que o consumidor retire os produtos no momento mais conveniente começou em abril de 2019 com o iFood, empresa de entrega de refeições.

Hoje há 128 iFood Box em oito cidades do País. O iFood informa que, no seu caso, o equipamento não é refrigerado.

“Hirota está sendo pioneiro no formato de locker refrigerado, é uma sacada legal”, afirma Alexandre Machado, sócio da GS&Consult.

Ele explica que armários refrigerados espalhados em espaços de terceiros para agilizar entregas são muito usados pela Amazon, gigante americana do comércio online, que é dona da rede supermercados Whole Foods.

“Estamos seguindo a onda do mercado”, afirma Freddi. Ele diz que a intenção é atrair clientes com conforto, experiência de compra e tecnologia.

As vendas de itens de supermercados ainda representam muito pouco do varejo online no Brasil: 2,5% do faturamento do e-commerce em 12 meses até outubro ano passado, segundo dados do Ebit- Nielsen. Mas esse setor é visto por especialistas como a grande alavanca para impulsionar as vendas online, especialmente com esse tipo de entrega conveniente.

QR Code

Cerca de 500 itens mais vendidos nas lojas Express do Hirota, entre produtos de rotisserie, comida pronta, bebidas, frutas, artigos de conveniência, entre outros, estarão disponíveis nesse sistema de entrega. Para fazer a compra, o cliente baixa o aplicativo no celular, escolhe o produto, paga pelo cartão de crédito.

Quando a compra é depositada no locker, a loja avisa que ela está disponível para retirada e envia um QR Code (código) pelo celular. Ele é a chave para a abertura do armário. Segundo a rede, o serviço não será cobrado.

Freddi explica que para ter rapidez nas entregas, os produtos sairão da loja Express, que é um modelo compacto. Essas lojas funcionarão como mini centros de distribuição. Hoje o Hirota tem 40 lojas na cidade de São Paulo, das quais 24 Express e 16 supermercados, que são pontos de venda maiores.

Nos próximos 16 meses, a varejista vai investir R$ 22 milhões na abertura de 12 lojas. Serão dez lojas Express este ano e dois supermercados no começo de 2021.

As duas lojas Express têm endereço certo: dentro da estação Eucaliptos do Metrô, linha Lilás, em Moema, e no prédio conhecido como Robocop, na Marginal Pinheiros.

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Da Honda ao McDonald’s: o impacto do coronavírus sobre empresas

Chineses com máscaras de proteção; coronavírus

(Bloomberg) — Empresas globais, como Honda Motor e Groupe PSA, estão retirando trabalhadores das regiões da China mais atingidas pelo surto do coronavírus. Operadoras de parques temáticos, cinemas, varejistas e redes de restaurantes estão suspendendo ou reduzindo as operações para proteger funcionários e limitar a propagação do novo vírus.

As medidas das empresas destacam a importância de Wuhan como um centro de manufatura, transporte e negócios. A cidade da região central da China possui mais de 500 fábricas e outras instalações, ocupando a 13ª posição entre as 2 mil cidades chinesas no banco de dados da cadeia de suprimentos da Bloomberg. É a capital da província de Hubei, que possui 1.016 fábricas, tornando-se a sétima maior de 32 dessas jurisdições.

Empresas japonesas possuem cerca de 54 unidades, companhias dos EUA controlam 44 e as europeias, 40, segundo os dados. Muitas fábricas são do setor automotivo e de transporte, e grandes nomes incluem PepsiCo e Siemens.

A China estendeu o feriado do Ano Novo Lunar até 2 de fevereiro em relação à data original de 30 de janeiro para reduzir o fluxo de viagens. As autoridades também bloquearam cidades com 40 milhões de pessoas ao redor do epicentro em Wuhan, enquanto tentam conter uma doença semelhante à pneumonia que já matou pelo menos 80 no país com cerca de 2.744 casos confirmados.

Países como EUA, Japão, Cingapura e Coreia do Sul também relataram casos de infecção.

Confira as medidas de algumas grandes empresas:

27 de janeiro:

  • Starbucks, McDonald’s e Domino’s Pizza. Das três redes de restaurantes dos EUA, a Starbucks é a mais exposta ao surto, impacto medido pela porcentagem da receita e lucro operacional em todo o mundo, de acordo com o analista da Guggenheim, Matthew DiFrisco. “A China representa uma região de alto crescimento e um contribuinte significativo para as metas de crescimento da receita global de longo prazo para as três empresas”, disse DiFrisco em relatório. A Starbucks, com cerca de 4.100 cafés na China, informou que está fechando algumas unidades, sem dar mais detalhes.
  • Tesla e Nio. Cerca de 8 milhões de carros foram vendidos no ano passado nas cerca de 40 cidades chinesas que têm 10 ou mais casos de coronavírus diagnosticados, ou 36,8% do volume total de varejo país, estimam analistas do Bernstein. Essas cidades responderam por 82,5% dos volumes de vendas de carros elétricos no varejo da Tesla e 68% do volume da Nio, segundo analistas.
  • Imax. A empresa com sede em Mississauga, Ontário, fechou temporariamente 70 mil salas de cinemas após o surto. O impacto da receita da Imax perdida durante o Ano Novo Chinês será de pelo menos US$ 60 milhões na receita global de bilheteria, de acordo com a MKM Partners. Se a epidemia durar mais algumas semanas, seria possível um rombo de US$ 200 milhões no primeiro trimestre, disseram analistas da MKM Partners em nota.
  • Nissan Motor. A montadora planeja retirar a maioria de seus expatriados e familiares de Wuhan usando um avião fretado enviado pelo governo japonês, disse uma porta-voz da empresa em e-mail.

26 de janeiro:

  • Honda Motor. A montadora vai retirar cerca de 30 trabalhadores e familiares japoneses de Wuhan usando uma aeronave fretada do governo, disse por telefone Teruhiko Tatebe, um porta-voz em Tóquio. Alguns funcionários necessários para manter as operações locais permanecerão na cidade.

25 de janeiro:

  • Groupe PSA. A fabricante dos carros Peugeot e de outras marcas disse que planeja retirar funcionários expatriados e famílias da área de Wuhan. Um total de 38 pessoas deixará a cidade, informou a empresa em comunicado.
  • Hennes and Mauritz. A varejista de roupas, mais conhecida como H&M, fechou um total de 13 lojas na região, segundo informações do jornal Svenska Dagbladet. A China é o quinto maior mercado da empresa em termos de receita, com 524 lojas em 31 de agosto.
  • A Ikea fechou seu depósito em Wuhan na quinta-feira, de acordo com a mesma reportagem.

24 de janeiro:

  • Walt Disney. A maior operadora de parques temáticos do mundo disse que fecharia sua unidade da Disneylândia em Xangai a partir de 25 de janeiro. A empresa está oferecendo reembolso aos hóspedes que compraram entradas para os parques temáticos ou fizeram reservas em quartos de hotéis. “Continuaremos a monitorar cuidadosamente a situação e a manter contato próximo com o governo local, e anunciaremos a data de reabertura após a confirmação”, afirmou a empresa em comunicado.
  • Delta Air Lines. A companhia aérea com sede em Atlanta divulgou uma medida que permite aos passageiros que viajam entre Pequim e Xangai entre 24 e 31 de janeiro a mudarem o itinerário uma vez sem ter que pagar multa.

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